ABCD Maior - 15/11/2009
Por: Redação
TCU identifica que em cada vão livre deveria ser colocadas sete vigas; obra empregou cinco ou seis
Cerca de 2 mil vigas como as que desabaram nesta sexta-feira (13/11) no trecho Sul do Rodoanel já foram colocadas em toda a obra. A informação é do diretor de engenharia da Dersa, Paulo de Souza. As três vigas que desabaram estavam sendo colocadas no cruzamento da autopista com a rodovia Régis Bittencourt, em Embu. Três veículos foram destruídos e três pessoas ficaram feridas.
A única viga que não chegou a cair do viaduto foi retirada. TCU (Tribunal de Contas da União) relatou que o consórcio responsável pelo lote 5, onde houve o desabamento, fez alterações nos materiais e no projeto da obra, a fim de reduzir custos.
O TCU identificou que estava prevista a instalação de sete vigas de sustentação a cada vão livre formado pelos novos viadutos. Na execução, contudo, foram empregadas cinco ou seis vigas a cada vão livre. O uso de um número menor de vigas também foi detectado no lote 4. O Lote 4 tem 17,762 quilometros de extensão e vai da ponte da represa Guarapiranga até a primeira ponte da Billings, entre a Capital e São Bernardo.
O consórcio formado pelas empreiteiras OAS, Mendes Júnior e Carioca usou vigas pré-moldadas não previstas para os novos viadutos do Trecho Sul do Rodoanel. Pelo projeto básico, deveriam ser colocadas fundações de concreto conhecidas como tubulões, material mais caro que o usado hoje pelo consórcio na sustentação dos vãos livres. A troca foi uma das 79 irregularidades classificadas como "graves" em relatório emitido pelo TCU em setembro. As auditorias foram realizadas em 2007 e 2008, nos cinco lotes da obra.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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