terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Vejam nas imagens abaixo, o exemplo de "respeito" ao meio ambiente do Dersa e do Governo de São Paulo

Estas fotos são da área de intervenção do traçado do Complexo Jacú-Pessego, que causaram danos ambientais a bacia do Córrego Paranavaí-Nova Mauá(entrar no google e solicitar Mauá, Jardim Paranavaí que dá para ver o leito do córrego), que foi totalmente destruído.Acabaram com suas várzeas e desviaram o seu curso.Essas são
as "Compensações Ambientais" que a DERSA está promovendo?Quem vai ficar com a conta dos Danos Socioambientais?










Cada vez mais pedágios, para encher os caixas das empresas que bancam as campanhas políticas!!!Clique e assista o vídeo

Da Redação
cidades@eband.com.br
Um movimento formado por sindicatos de trabalhadores da região oeste de São Paulo realiza nesta segunda-feira um protesto na Rodovia Castello Branco contra o novo sistema de padagiamento na estrada, implantado pelo governo do Estado e pela concessionária Viaoeste.
A manifestação acontece nas praças de cobrança dos Km 18, sentido capital, e km 20, sentido interior, da rodovia. O movimento também conta com o apoio do deputado estadual Marcos Martins e vereadores de Osasco e cidades vizinhas.
Os manifestantes tem como objetivo denunciar os prejuízos que a medida traz a população da região.
Além de fechar o acesso livre ao Rodoanel, o valor dos pedágios realmente diminuiu, mas agora não há mais a opção de escolha, a pista expressa das marginais que era livre agora é pedagiada.
Os acessos livres da Castello Branco e Rodoanel foram fechados e novos foram abertos depois das praças de pedágio.
O aumento total da tarifa passa de 200%, segundo os sindicatos, pois a motorista que antes pagava R$ 1,30 para sair do Rodoanel agora paga mais R$ 2,50 nos novos pedágios da Castello.

Moradores reclamam de cortes de árvores em Mauá

Aline Bosio Repórter Diário
Enquanto a chegada do Rodoanel é esperada com ansiedade pela maioria dos empresários e motoristas, integrantes do projeto Horto São Vicente, de Mauá, se preocupam com a preservação do meio ambiente.
Em matéria publicada pelo jornal Repórter Diário no início de dezembro, o gerente de Gestão Ambiental da Dersa, Marcelo Arreguy Barbosa, afirmou que, como as obras do anel viário na cidade serão feitas em uma área já urbanizada, o impacto ambiental será pequeno. Ao contrário do que acontece com a vizinha São Bernardo, onde o traçado passa no meio da Mata Atlântica, a maior parte da via em Mauá será construída na região onde atualmente é a avenida Papa João XXIII.
"É uma hipocrisia dizer que o impacto será pequeno. O número de corte de árvores pode até não ser tão grande, mas se somar cada corte de árvore que acontece na região vamos perceber que é uma quantidade muito grande. Daqui a pouco não teremos mais áreas verdes", lamenta a integrante do projeto, Renata Ribeira, que lembra ainda das árvores que foram cortadas para as obras de extensão da avenida Jacu-Pêssego, que será interligada com o Rodoanel. Segundo ela, outro fator preocupante é com o ar, uma vez que o fluxo de veículos que passará pela cidade após a inauguração do Rodoanel será maior. "A poluição do ar ficará ainda pior", diz. "Onde é que vai ficar a qualidade de vida dos moradores de Mauá", completa.
Para que as obras fossem iniciadas no município, algumas árvores nativas tiveram de ser cortadas. Como parte das ações de compensação ambiental, a empresa fará o plantio compensatório. Ao todo, uma faixa de cinco hectares de extensão, localizada na área remanescente da alça de acesso para a Papa João XXIII, receberão novas árvores.
A construção do Trecho Sul, que terá com 57 km de extensão, foi iniciada no dia 19 de setembro de 2006 e representa investimentos da ordem de R$ 4 bilhões. Deste total, um oitavo, ou seja, R$ 500 milhões, está sendo despendido com o cumprimento das exigências ambientais

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Dê olho no bolo!

SP autoriza concessão de dois trechos do Rodoanel
CAROLINA FREITAS - Agencia Estado
SÃO PAULO - O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), autorizou a concessão onerosa dos trechos Sul e Leste do Rodoanel Mário Covas, dentro do Programa Estadual de Desestatização. A autorização foi publicada no Diário Oficial de hoje, por meio do decreto nº 55.268, de 28 de dezembro. O período da concessão será de 35 anos.
A tarifa básica quilométrica de referência estipulada pelo governo é de R$ 6 para o Trecho Sul e de R$ 4,50 para o Trecho Leste. Ganhará a licitação a empresa ou consórcio que oferecer o maior desconto sobre essa tarifa. O valor do pedágio será reajustado de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). As concessionárias só poderão cobrar a tarifa dos motoristas após a conclusão de obras de melhoria, sinalização e da construção das praças de pedágios nas estradas.
O decreto prevê ainda o pagamento ao Estado de um valor mínimo por parte da empresa ou consórcio concessionário, a ser definido no edital da licitação, e de um porcentual variável mínimo de 3% sobre as receitas bruta e acessórias do pedágio. O valor da outorga fixa será estipulado em edital, ainda sem data para ser divulgado.
O Rodoanel, com 176 quilômetros de extensão, é uma das principais bandeiras de Serra, possível candidato do PSDB à Presidência em 2010. O Trecho Sul, com 61,4 quilômetros, é hoje administrado pela Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) e tem data de entrega prevista para março do próximo ano. Já as obras do Trecho Leste, com 43 quilômetros, devem começar em 2010.

Trecho Sul do Rodoanel pode tirar empresas do Grande ABC

Trecho Sul do Rodoanel pode tirar empresas do Grande ABC
Pedro Souza Do Diário do Grande ABC
Com previsão de entrega para março de 2010, o Trecho Sul do Rodoanel, que terá acessos em São Bernardo e Mauá, pode prejudicar, em parte, a economia do Grande ABC. Com o sistema viário, as empresas da região poderiam migrar às cidades de Embu das Artes e Itapecerica da Serra, por incentivos fiscais e facilidades para chegar ao Interior.
"Tenho receio que os investimentos na região diminuam", ressaltou o diretor do escritório de São Bernardo do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Mauro Miaguti. Sem dar nomes aos bois, ele afirma saber de empresários, dos setores de autopeças, químico e gráfico, que têm a intenção de trocar o Grande ABC por Embu e Itapecerica.
Além da questão do incentivo fiscal, Miaguti diz que as duas cidades atraem os empresários com terrenos mais baratos e a facilidade de acesso para o interior paulista e Porto de Santos.
Em Embu, a entrada do empreendimento rodoviário é ligada à Rodovia Régis Bittencourt, uma das principais vias ao Interior. A Rodovia Raposo Tavares também está próxima, já que o Trecho Oeste tem acesso à via e será ligado ao empreendimento que passa pelo Grande ABC.
Embu e Itapecerica são protegidas por leis ambientais, pois a região é de mananciais. Em Itapecerica, a Secretaria de Comunicação informou que não existe incentivo fiscal para empresas e as leis ambientais dificultam a instalação de indústrias na cidade.
Por outro lado, em Embu existe a desoneração como atratividade. Empresários interessados, e que se encaixem nos padrões exigidos pelo Executivo municipal, podem ter até 100% de isenção do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviços).
Segundo o secretário de Administração de Embu, José Roberto Jorge, a abertura de estabelecimento na cidade necessita de aprovação de comissão formada por políticos locais.
"É necessário que a companhia gere número considerável de empregos locais e receita ao município. Também deve se encaixar dentro das leis de proteção ambiental", explica Jorge.
Ele lembra que a Giroflex, empresa de mobiliários de escritório, instalou unidade em Embu. "Mas teve isenção por um ano apenas. Haverá nova avaliação", completa.
PROCURA - A Prefeitura de São Bernardo, por meio de nota da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, informou que existe interesse de várias companhias do setor de logística para abrir unidades na cidade. Na contramão, a secretaria lembrou que a Makita, fabricante de ferramentas, deixou o município recentemente.
Conforme a Lei Municipal número 5.570, companhias têm isenção de alguns tributos contanto que deem contrapartidas, como investimento em recuperação ambiental.
Companhias esperam término da obra para decidir instalação
Em junho, a montadora de motocicletas Haobao anunciou que transferiria seu departamento comercial, centro técnico e o departamento de peças do Amazonas ao Grande ABC. Os planos mudaram.
Conforme havia informado o diretor comercial da empresa, Mauro Angeli, o escoamento das peças ao Porto de Santos por meio do Trecho Sul do Rodoanel ajudou na decisão da transferência. "Mas mudamos de decisão. Estamos prospectando um local em São Paulo", afirma.
Ele argumenta que desta maneira, a unidade estaria mais próxima do principal centro comercial do País e dos acessos tanto ao Porto de Santos, quanto ao Interior.
Por outro lado, a ColgatePalmolive continua com planos contando com o anel viário. A empresa terá um centro de distribuição na região. Segundo a responsável pela obra, Bracor Investimentos Imobiliários, por nota, a unidade será entregue dentro do prazo previsto pelo contrato, que é até março de 2010.
O empreendimento está em construção em São Bernardo, no km 27 da Rodovia dos Imigrantes.