quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Cerca de 150 pessoas foram à Câmara de Mauá para acompanhar a audiência pública sobre o Rodoanel. As principais reivindicações se concentram na maneira como o Dersa, responsável pela obra, tem lidado com as desapropriações de imóveis no Jardim Oratório. Alguns moradores se exaltaram durante a discussão.Moradora trouxe resto de árvores arrancadas pelas intervenções viárias feitas em Mauá.
Diário Regional 28/10/09

domingo, 25 de outubro de 2009

VEREADORES PROMETEM AUXILIAR DESAPROPRIADOS PELO ESTADO

Por: Gustavo Pinchiaro (gustavo@abcdmaior.com.br)
Moradores acusam governo do Estado de pagar um valor abaixo do mercado por imóveis
Moradores acusam governo do Estado de pagar um valor abaixo do mercado por imóveisOs vereadores de Mauá vão tentar auxiliar a comissão de moradores do Parque Oratório com o processo de desapropriação de imóveis pela Dersa para extensão da avenida Jacu Pêssego, em complemento às Obras do Rodoanel, administradas pelo governador José Serra (PSDB). De acordo com moradores que tiveram imóveis desapropriados, os valores pagos pela residência estão abaixo do mercado e o residente que se manifesta contra o valor acaba sofrendo pressão para aceitar. Durante reunião com a comissão de moradores, que interrompeu os trabalhos da sessão ordinária desta terça-feira (20/10), os vereadores sugeriram que o Ministério Público e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) acompanhem o caso ao lado dos parlamentares. “Vamos nos reunir na próxima semana e pontuar todas as questões no caso. Se não houver objetividade, a reivindicação não é atendida”, explica o presidente da Casa Rogério Santana (PT). A família de João Pereira, composta pela esposa e os três filhos, foi pressionada a assinar o termo de desapropriação de uma casa de seis cômodos, de acordo com ele. “Eles vieram em agosto de 2008 e falaram que o valor pago seria bom, dentro do mercado. Mas em junho desse ano veio a bomba. Um valor muito baixo. Pagaram R$ 70 mil na minha casa. O imóvel valia R$ 150 mil, mas disseram que se eu não aceitasse ia acabar perdendo tudo. Caí no conto do vigário”, explica João. A líder da comissão , Nilza Gomes, também passou por situação parecida. Ela afirma que foi forçada a assinar a indenização de R$ 72 mil pela casa de 300 metros quadrados. “Sofria ameaças de morte, inclusive, de vizinhos que acreditavam que receberiam um alto valor pelo imóvel, por isso não resisti mais e assinei”, explica Nilza. De acordo com Nilza, cerca de 800 famílias já foram desapropriadas no loca, restam cerca de 1000. O bairro foi urbanizado por meio de uma ZEIS (Zona Especial de Interesse Social). O fator de medo comum entre a maioria dos moradores presentes na Câmara de Mauá foi o poder de coação do Estado. “Eles chegam lá com todo o aparato e força que nós ficamos com medo de resistir”, detalha Pereira. O movimento que busca justiça nas indenizações também conta com apoio do MDV (Movimento em Defesa da Vida), que luta por causas ambientais e sociais. “Eles estão cometendo um crime grave. Além da falta de política pública, essas famílias podem acabar ocupando áreas de mananciais”, explica Lucas Barbosa membro do MDV. Presente da gestão passada – Durante a reunião, o vereador Ivann Gomes, o Batoré (PP), afirmou que o problema é um presente do ex-prefeito Leonel Damo (sem partido). “Ele foi o responsável por liberar essas áreas ao governo do estado.” A declaração exaltou os ânimos dos vereadores de oposição. “Isso não é palanque eleitoral. Tem que apontar soluções e não discutir de quem é a culpa”, esbravejou Alberto Betão Justino (PSB).

domingo, 18 de outubro de 2009

Especulação imobiliária aumenta no ABC com as obras do Rodoanel


Sábado, 17 de outubro de 2009 - 19:32
Rodoanel eleva preço de terrenos em até 4.900%
Instalação de empresas logísticas mexe com o mercado imobiliário local
Fernando Bortolin Agência BOM DIA
Não é só o programa Minha Casa Minha Vida que está mexendo com o mercado imobiliário do ABCD, mas também o Rodoanel. Empresários ligados aos setores de transportes, logística, construção civil e imobiliário são unânimes em apontar que o preço dos terrenos para a instalação de empresas em pontos estratégicos do trajeto chegam a apresentar valorizações entre 300% a 4.900%. “É lógico, líquido e certo que há essa valorização devido à extrema relevância do projeto”, diz o consultor de logística Antonio Wrobleski. “Há cinco anos, a construção de um armazém logístico era feita com base em R$ 300 o metro quadrado, mas hoje não sai por menos de R$ 600. Indo mais longe, há áreas onde o custo do metro quadrado era de R$ 2,00 e hoje não sai por menos de R$ 100”, diz. Em Mauá, junto ao bairro Sertãozinho, uma das áreas mais procuradas pelas empresas, o corretor da Barão de Mauá, Claudinei Aparecido Souza constata valorizações entre 300% e 400%. Exemplo disso foi a inauguração ontem do Condomínio Empresarial Marino Lena, conjunto de 29 galpões industriais com nove empresas, das quais, 60% de empresas logísticas. “Está havendo forte procura de terrenos e galpões. Percebemos isso em locais como Mauá e São Bernardo, diz o presidente da Acigabc, Milton Bigucci.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Rodoanel chega a Mauá trazendo degradação!

As fotos abaixo demonstram o descaso ambiental das empresas e empreiteiras que não respeitam a fragilidade das áreas em que realizam as suas obras.O caso em tela,esta nas obras do traçado Rodoanel-Sul e prolongamento Jacu-Pessego em Mauá,altura da Avenida João Ramalho, Parque São Vicente.A empresa concessionária de água e esgotos de Mauá Ecosama(atualmente denominada Foz do Brasil)degradou uma área onde se encontra espécies do Bioma Mata Atlântica,somando-se as obras de prolongamento do traçado Jacú-Pessego, que também não respeitou as áreas de preservação permanente,as fotos mostram cortes de espécies de Samambais cortadas e queimadas,além do assoreamento de área brejosa e das nascentes provocados por ambos.






Vejam como anda o transporte público em São Paulo


Passageiros lotam as plataformas da Estação Brás da CPTM, no centro de SP. Foto: Filipe Araújo/AE
Solange Spigliatti, Central de Notícias (AE)
Circulação de trens deve voltar ao normal à tarde, diz CPTM
Usuários da zona leste enfrentam problemas e têm como opção fazer a baldeação para o Metrô no Tatuapé
A circulação dos trens da Linha 12 - Safira (Brás - Calmon Viana) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) deve voltar ao normal só por volta das 13 horas desta quinta-feira, 8. A falha em um trem às 6h30 interrompeu parte da circulação entre as estações Calmon Viana e Tatuapé.
A linha Safira faz a ligação entre o Brás, no centro, e Calmon Viana, na zona leste. O trem seguia no sentido Calmon Viana e teve problemas no sistema de alimentação de energia. O falha aconteceu após um captador de energia enroscar em fios. O problema aconteceu entre as estações Brás e Tatuapé.
Por causa da falha, a circulação é feita somente entre as estações Calmon Viana e Tatuapé. Como opção, os usuários podem fazer uma baldeação gratuita na Estação Tatuapé para a Linha 3 - Vermelha do Metrô ou usar os trens da Linha 11 - Coral (Expresso Leste) para chegar à Estação Brás.

sábado, 10 de outubro de 2009

Trecho Sul do Rodoanel tem redução de R$311,8 milhões após fiscalização do TCU

Ação do TCU garantiu economia de R$ 1 bi à União
MARCELO DE MORAES - Agencia Estado sexta-feira, 9 de outubro de 2009, 20:16
BRASÍLIA - Levantamento feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) mostra que sua ação de fiscalização garantiu em 2009 a redução de aproximadamente R$ 1,13 bilhão no valor final de contratos de obras auditadas pelo órgão. Essa diminuição foi produzida através da correção dos problemas apontados para cada empresa pelo tribunal durante a auditoria desses empreendimentos.
Ao todo, esse resultado foi obtido com ajustes em 11 obras. A maior economia foi registrada na construção do Rodoanel, no seu trecho sul, em São Paulo. O ajuste feito pelo Departamento Nacional de InfraEstrutura de Transportes (DNIT), pela Desenvolvimento Rodoviário S A (Dersa) e pelos consórcios contratados para tocar a obra resultou numa redução de R$ 311,8 milhões.
O resultado apontado pelo tribunal serve como uma resposta no momento em que o governo federal aumenta a pressão política para reduzir competências do órgão, considerando que existem exageros nas suas recomendações para a paralisação de obras federais. Dentro do governo existe a avaliação que muitas dessas paralisações estariam sendo determinadas por motivações frágeis e interrompendo empreendimentos importantes para o País. A mesma opinião é compartilhada com representantes do setor empresarial, que interpretam a ação do tribunal como um entrave para sua atuação.
O governo decidiu fazer ofensiva para afrouxar essas regras, negociando com sua base de apoio no Congresso um novo texto para a Lei de Licitações (Lei 8.666/93). No caso da paralisação de obras pelo TCU, o novo projeto prevê que o tempo de suspensão cautelar de uma obra nunca ultrapasse o período de três meses.
A pressão do governo sobre o Tribunal de Contas voltou a se intensificar depois da divulgação do resultado do relatório de fiscalização de obras federais de 2009. Há duas semanas, o TCU enviou para o Congresso seu levantamento anual, propondo a paralisação imediata de 41 obras federais, incluindo 13 integrantes do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC).
Irregularidades
Segundo dados publicados no relatório de atividades do tribunal, e que registra os dados acumulados dos primeiros seis meses do ano, essas decisões cautelares foram adotadas pela ocorrência de supostas irregularidades nesses investimentos.
Em 2009, o TCU já baixou 42 medidas cautelares até o mês de junho, sendo 20 no segundo trimestre. As cautelares usadas para suspender licitações envolveram valores na ordem de R$ 386,2 milhões. A suspensão de contratos envolveu R$ 12,7 milhões. Já a suspensão de repasse ou pagamentos a convênios e contratos foi da ordem de R$ 89,2 milhões.
O próprio tribunal reconhece no relatório que "a expedição dessas medidas não necessariamente gera impacto econômico imediato". O principal objetivo, na visão do TCU, "visa ao resguardo tempestivo da legalidade e da moralidade na aplicação dos recursos públicos federais". Mesmo assim, essas ações garantiram esse ano uma redução superior a 1,13 bilhão no valor dos contratos originais.

sábado, 3 de outubro de 2009

Moradoras de Mauá paralisam obras do rodoanel


Renato Brasileiro Diário Regional
Cerca de 40 mulheres e crianças do Jardim Oratório, em Mauá, paralisaram na última sexta-feira as obras do trecho Sul do rodoanel que passam pelo bairro. O grupo impediu que os caminhões e máquinas da empreiteira responsável pela ampliação da Jacu-Pêssego deixassem o canteiro no qual ocorrem as intervenções.
Entre as reivindicações estão a entrega dos laudos das casas avaliadas, manutenção periódica da avenida Ayrton Senna, resolução dos problemas de saneamento do local e definição sobre as residências do setor 22 do Jardim Oratório, que, de acordo com os moradores, ficarão sob um viaduto.
A manifestação começou por volta das 15 horas. Na quinta-feira a comunidade já havia se mobilizado, impedindo a continuidade da obra. Segundo a diretora da Associação de Amigos do Bairro do jardim Oratório, Vânia Buré, o grupo só se reuniu na sexta-feira porque o Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa) e a prefeitura não cumpriram acordo feito com os munícipes de que um representante da administração municipal seria enviado para prestar esclarecimentos sobre as reivindicações.
O vereador Rômulo Fernandes afirmou que houve desencontro de informações. “A reunião de hoje (sexta-feira) entre a prefeitura e o Dersa ocorre sempre. Já existe requerimento, assinado por todos os vereadores, convidando a empresa a comparecer para audiência, ainda sem data definida”, explicou.
Ao final da tarde de sexta-feira, os moradores fizeram acordo verbal com o engenheiro responsável pela obra para que tratores e caminhões não passem mais pelas ruas das casas danificadas, além de agendar uma reunião (ainda sem local definido) com representantes do Dersa, que poderá contar com a presença do secretário de Habitação, Sergio Affonso dos Santos. Somente assim o grupo permitiu o tráfego das máquinas.
Para Dilma Silva, uma das moradoras mais exaltadas na manifestação, a maneira como comunidade está sendo tratada não é humana. “Já estão com os laudos prontos, mas não querem nos entregar, e ainda mudaram o trajeto da pista e não nos avisaram. Agora, mais de 200 famílias ficarão embaixo de um pontilhão, com as casas todas rachadas”, destacou.
Em nota, o Dersa informou que os moradores ocupam área pública e não são proprietários do terreno, pois não possuem título de propriedade. A empresa ainda reforçou que esses moradores estão sendo atendidos pelo Programa de Reassentamento, que prevê o pagamento das benfeitorias realizadas nos imóveis, após laudo técnico de avaliação.
Terça-feira , 29 de setembro de 2009
Cynthia Tavares
Auditoria avaliará danos de obras do rodoanel
O pedido de auditoria técnica para averiguar se as medidas mitigadoras das áreas por onde passa o traçado do trecho Sul do rodoanel estão sendo realizadas conforme o acordado está pronto. O documento deverá ser apresentado hoje à Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa. A ideia é avaliar os impactos negativos causados pela construção, que passa pelos municípios de São Bernardo, Santo André e Mauá.
No dossiê estão fotos, vídeos, depoimentos e relatórios baseados em vistoria nos lugares atingidos feita pelos deputados estaduais membros da Comissão, Donisete Braga e Ana do Carmo, a convite dos munícipes da região.
Na ocasião também será apresentado requerimento convocando o secretário de Estado do Meio Ambiente e o superintendente da empresa de Desenvolvimento Rodoviário (Dersa), para uma reunião com os prefeitos dos municípios envolvidos. Após a análise do documento, a previsão é de que no prazo de 30 dias seja apresentado parecer.
Entre os problemas apontados estão o assoreamento da represa Billings, contaminação da água, diminuição da capacidade de armazenamento do reservatório, desmatamento, isolamento dos bairros, crescimento no número de acidentes de trânsito e falta de segurança.
Somente em São Bernardo, a obra passa por sete bairros e atingiu cerca de 25 mil pessoas.

Relatório do TCU aponta irregularidades em obras no ABC

Repórter Diário - 29/09/2009
Da Redação
O relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) divulgado nesta terça-feira (29/09) apontou irregularidades em três obras realizadas na região. São elas: a expansão do campus de Diadema da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); o Trecho Sul do Rodoanel e o campus da UFABC (Universidade Federal do ABC).
O TCU, porém, não recomenda a paralisação das obras relacionadas no relatório, que foram classificadas como IG-C (irregularidade grave com continuidade). No caso do Trecho Sul do Rodoanel, foram apontados pelo tribunal 79 IG-Cs em 10 contratos, um convênio e um edital.
O campus da UFABC em Santo André ganhou a classificação de três IG-Cs e no campus da Unifesp foram apontados oito IG-Cs. O TCU irá solicitar informações ao gestor responsável para tomar as medidas possíveis para que as correções sejam feitas sem prejudicar o andamento da obra.
No Brasil, O TCU recomendou a paralisação de 41 obras, 13 delas pertencentes ao PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Foram fiscalizados 219 empreendimentos.

Com o Rodoanel, o tráfego de caminhões irá aumentar ainda mais na Anchieta.Leia mais

O Governo do Estado de São Paulo avalia a possibilidade de reservar a Via Anchieta apenas para caminhões e ônibus. Se confirmada a intenção, automóveis ficariam proibidos de circular pela via. A informação é do secretário de Transportes do Estado, Mauro Arce, que esteve em Santos ontem para participar do Encontro da Arquitetura eEngenharia Consultiva de São Paulo...