Por Alexandre Oliveira Da Redação do Portal O Taboanense
A Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) foi acionada por moradores devido aos assoreamentos causados em decorrência as obras do Rodoanel na região. Em entrevista a CBN, o presidente da instituição ambiental, Leandro David Dolenc, disse estar apreensivo ao descaso das autoridades com o assunto.
Em conversa com o âncora da Rádio CBN, Heródoto Barbeiro, o presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu colocou que através de denuncias por parte de munícipes eles puderam acionar veículos de comunicação para mobilizarem as entidades civis e o Governo Municipal.
Foto: Alexandre Oliveira
Aterro no Embu pode estar prejudicando mananciais da cidade
Para Dolenc o manejo das terras sem as devidas precauções está determinando os atuais casos de enchentes na cidade. Segundo o que ele informou ao jornalista da CBN, a cidade vem sofrendo com os vários caminhões que transportam terra para dentro da cidade. “Existem moradores reclamando muito de que quando chove tem áreas na cidade que ficam intransitáveis”, denuncia.
Segundo ele há mananciais sendo prejudicadas devido às movimentações de terra e a criação de aterros na cidade. “Com o aterramento você encobre vários olhos d’ água e pequenos ribeirões que muitas vezes nem constam dos mapas da Defesa Estadual do Meio Ambiente. Você perde muitos recursos hídricos com isso”, alertou.
Dolenc deixou claro na entrevista que os governos atuais do Estado e do município de Embu estão deixando a desejar nesse aspecto. “O que acontece é que existe muito empurra, empurra, entre Estado e Município. Mas na verdade o Estado não tem uma proteção ambiental adequada para a região e o município emitiu muitos alvarás para que esses aterros pudessem ocorrer”, coloca.
Aterros
Uma das regiões mais afetadas é o bairro do Jd. Magali, periferia de Embu. Um aterro de grandes proporções vem atormentando a vida dos embuenses daquela região, há mais de nove meses.
Segundo moradores os constantes caminhões transportadores de terra estão destruindo as vias locais e tornando insuportável sua moradia. Para um dos moradores que não quis ser identificado, o constante trânsito dos veículos de carga torna a rua, em sua grande parte de terra, um caos. “Esta situação está insuportável. Quando chove é lama e quando está calor é a poeira, sem falar na fila de caminhões que normalmente acontece em frente a minha casa”, reclama.
Segundo os moradores tempos atrás havia uma placa indicando o alvará da obra. A mesma já foi arrancada. Informações por parte dos trabalhadores no aterro, indicam que a obra não tem data certa para acabar.
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Uma das coisas que mais me fazem contestar sobre o Rodoanel, são essas e outras reclamações e problemas vividos por nós que bem sabemos a cachorrada que ele causou e causa.
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ResponderExcluirGostaria de protestar contra a postagem anterior que cita o nome do meu pai e a pessoa que a postou nem sequer tem coragem de colocar o seu nome para provar as acusações que fez.
ResponderExcluirPor favor gostaria que porvidenciassem a identidade da pessoa que postou o comentário sobre o Sr. Sadao para que eu possa abrir processo de calúnia e difamação.
ResponderExcluirEMBU coloca moradores em nova área de riscoFolha de S.Paulo
ResponderExcluirQuem passa pelo túnel Mário Covas, no Rodoanel, consegue avistar, sobre ele, algumas das casas. Ali vivem, num barranco com três blocos de casas, 65 pessoas. As casas foram erguidas para abrigar famílias transferidas de uma área de risco. Para os moradores, a nova área é também de risco.
Para a Prefeitura de Embu (Grande SP), que as ergueu, não. No bloco A, bastam dois passos para passar das casas ao começo do barranco. Três das sete casas do bloco têm rachaduras. "Trata-se de um terreno com declividade elevada e precárias condições de drenagem, ocupado por edificações construídas sem fundações adequadas. Portanto são características de uma área de risco", diz o geólogo Fernando Kertzman. A prefeitura discorda.
O geólogo Paulo Brandão, da Defesa Civil local, diz que atestou que a área não traz perigo e, por isso, ali foi erguido o alojamento. Segundo ele, as rachaduras e o fato de algumas casas estarem à beira de um barranco não significam que elas correm "risco geológico geotécnico" de cair.